quinta-feira, 6 de outubro de 2011




As vezes eu preciso voltar e lembrar pra mim mesma cada razão, cada motivo pra seguir insistindo nisso. Todo o pequeno detalhe, cada mínimo gesto, cada mudança no sorriso. Como se fosse de importância gigantesca lembrar, cada vez que eu pensasse em esquecer, disso tudo. Como se um sorriso com covinhas e um brilho claro no azul escuro de um olhar divertido me convencesse. Como se meu mundo todo fizesse sentido por causa daquela pessoa, unicamente. E não é. O nublado, que todo apaixonado sente, nunca me afetou totalmente. Minhas cicatrizes tendem sempre a impedir qualquer nuvem branca de amor desenfreado, elas não querem aumentar. Mas escoriações, leves hematomas sempre surgem em qualquer relacionamento. A confiança sempre balança, a insegurança é uma coisa que incomoda e cutuca sempre no fundo da cabeça. Pensamentos giram em torno de várias coisas durante dia, mas volta e meia retornam ao ponto de partida: O que ele está fazendo nesse momento? E é pior, muito pior, quando a saudade existe, quando o coração aperta, quando a agonia te enerva. Existem muitos, existem inúmeras possibilidades, mas se quer um só. Um ali, um de longe. Na nossa vida, constantemente, pessoas aparecem, te encantam, te cativam. Tu notas sorrisos diferentes, expressões convencionais. E se pergunta: Por que não? Mas daí tu lembras daquele sorriso com convinhas e daquele brilho claro no azul escuro de um olhar divertido e parece que teu mundo todo faz sentido por causa daquela pessoa...

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